Se você acordou nesta quinta-feira achando que o tempo estava estranho, parabéns: está mesmo. O centro-sul do Paraná, bem ali na fronteira com Santa Catarina, segue sob vigilância da Mãe Natureza, que decidiu brincar de “trovoada esconde-esconde”. As pancadas de chuva são tão isoladas que, se você vir uma, tire uma foto — pode valer um prêmio de raridade meteorológica.
Enquanto isso, a faixa leste do estado (aquele pedacinho que vive em casamento estável com a umidade do mar) deve receber algumas lágrimas tímidas do céu — os famosos chuviscos, ideais para deixar sua roupa estendida com cheiro de mofo e atrapalhar passeios noturnos sem parecer realmente uma chuva.
À tarde, o clima entra em crise existencial novamente e decide relembrar seu lado dramático, com novas pancadas de chuva isoladas em praticamente todo o Paraná.
O destaque vai para o oeste, sudoeste e centro-sul, onde há até rumores de temporais muito isolados. Ou seja: pode ser que chova forte no seu quintal enquanto o vizinho assa carne tranquilamente do outro lado da cerca.
E a sexta-feira? Bom, a sexta promete ser uma espécie de despedida das certezas: a chuva continua sua turnê pelo estado, de maneira completamente irregular — quase como um cantor de karaokê em fim de festa.
Enquanto o centro-sul e o leste recebem acumulados mais generosos (e riscos de tempestades), o norte finge que está tudo bem com umas gotinhas ocasionais, e o noroeste já começa a secar o guarda-chuva.
O grande plot twist está reservado para o final da sexta: as temperaturas caem de repente, trazendo as temidas “mínimas invertidas”. Sim, vai esfriar, do jeitinho que o corpo não gosta e que o pijama de verão não esperava.
Resumindo: o clima paranaense nas próximas 48 horas é como um aplicativo de namoro — você nunca sabe se vai levar um raio, um calorão ou só um silêncio constrangedor. Boa sorte, e leve sempre uma muda de roupa extra.
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Claudio Albano / Guia São Miguel