O Tribunal do Júri de Matelândia, no Oeste do Paraná, condenou por homicídio qualificado nesta quarta-feira (12), o filho e a nora de um agricultor. Os dois foram condenados a 22 anos e 3 meses de prisão para a nora e a 20 anos de prisão para o filho, ambas para cumprimento em regime inicial fechado.
O crime ocorreu em 2020, em um sítio na Vila Esmeralda, zona rural do município. O agricultor foi morto a tiros por dois homens, que foram contratados pelo filho e pela nora da vítima.
De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), o filho e a nora da vítima foram os mandantes do crime. Eles teriam contratado os dois homens para matar o agricultor, mediante a promessa de recompensa de R$ 50 mil. A ação teria sido motivada pelo interesse no patrimônio da vítima, avaliado em R$ 1 milhão, entre automóveis, imóveis e atividades agrícolas. Além disso, um dos denunciados constava como beneficiário do seguro de vida realizado pelo parente assassinado.
Os demais envolvidos também foram denunciados pelo MPPR e aguardam decisão do Tribunal de Justiça para submissão ao Tribunal do Júri.
Na sessão de julgamento, ocorrida nesta quarta-feira, 12 de julho, o Conselho de Sentença acolheu as teses sustentadas pelo MPPR, reconhecendo como qualificadoras do crime o motivo torpe e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Os acusados seguem presos.
Com informações do Ministério Público do Paraná.